terça-feira, 13 de abril de 2010

Quem não pode, paga!

Faz um tempo, que estou sem tempo!
Tudo anda mais depressa. Nada muda.
Penso!
Sem senso!
Tudo mudou!
Exclamou!
Girou, correu, escafedeu!
Apodreceu!
Está no museu!
Sem dó!
Tem pó!
Envelheceu,cresceu.
Nasceu,viveu, morreu.
Um assassinato no meio do mato, tinha um gato, não tinha cão.Era um mato sem cachorro, não existia zorro, não havia um porro, um forro.Um quarto.Disseram-me sobre um parto.
Andou, visualizou e mentalizou.
Esqueceu, não lembrava mais do céu.
Chorou e sentou.
Suas lágrimas eram sangue.Cheiro de mangue.
Assassino apareceu e atirou , bem no coração.
Tudo se eternizara.
Sua missão estava completa.
Faltou ar!
Lembrou do mar!Tentou não abusar, mal conseguia respirar!
Não pensou no seu azar!Sorriu e partiu!
Somente viveu e existiu!
Não decepcionou e pulou!
Dançou de terno algumas vezes.

Um comentário:

Anônimo disse...

Já parou pra pensar no que é, de fato, o tempo? E quantas pessoas se perderam no tempo da sua vida? Muitas ainda vão embora de vc. Ontem eram parte da sua rotina, hoje são apenas lembranças. E de que servem as lembranças? Ahhh melhor seria perder a memória todos os dias.


Gosto quando escreve, vc sabe!
Continue! Eu volto!

D.