sábado, 1 de outubro de 2011

Máquina do tempo

-Pode ser que sim!...Exclama o povoado diante da fogueira.
As risadas exageradas limitam o pensamento nervoso do encapuzado.
Homens bebem as garrafas e tropeçam no próprio alívio pré-julgado.
É o fogo da Inquisição.
Um sorriso escancara a personalidade da Rainha, que de tanto acreditar naquilo que não enxergava se pos a negar como jamais tivesse ouvido falar.
Pobre Donzela!
Sofre como se não tivesse culpa de ver, aos berros, o rapaz que tanto amou.
Um grito de dor silencia o vilarejo.
Palmas excitadas celebram o que aconteceu.
Alguns passos ao longe...
Um choro sem lágrima...
E o vilarejo dorme sem dor, remorso ou rancor...

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