sábado, 13 de outubro de 2012

Tem, pô!

E tudo continua girando.
Os passos desgovernados, o caminho descompassado e a velocidade inconstante assumem a direção daquele cidadão.
Ele não reclama do tempo, ele não reclama de nada. Apenas sente um vazio interior que lhe dá uma grande vontade de gritar ao mundo.
Entorna as garrafas, em torno dos copos e a vida se desprende.
Ele não quer continuar, quer a liberdade, mas do jeito que está vai continuar preso nesse sentimento.
Ele quer mais, ele quer o mundo.
Mesmo que o mundo não caiba dentro dele.

Nenhum comentário: