Não me faça falar o que você não quer escutar.
Eu não quero mentir se um dia precisar falar a verdade.
A inveja salta dos seus olhos e você continua a achar que é alguma coisa.
Você vive num mundo de fantasia que você criou, busca status e acha que realmente alguém se importa com você.
Eu sei que você quer um carro da moda, uma profissão engravatada e um reconhecimento que nunca chega. Ninguém te respeita.Sua personalidade é ignorada por todos.O seu mundo é pobre e mesquinho.E você continua achando que sua conta bancária é o que mais importa nessa vida veloz que vivemos.
Não me faça dizer a verdade.
Eu não quero falar o que você não quer escutar.
Você acha que sabe, mas não tem ideia de nada.
Esse seu mundo é besta e a inveja continua a saltar dos seus olhos.
Pobres olhos.
sábado, 26 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Mala vida
O planeta gira, sem compaixão.
A velocidade é assustadora.Alguns sentem a pressão,outros vomitam suas impurezas ocasionada por suas atitudes.
Ninguém os enxerga mais.
Seus ternos encarecidos, hoje, estão sujos e rasgados.Suas gravatas não denotam poder e suas canetas importadas não significam mais nada.
Sentem fome e procuram um punhado de barro para saciar o que eles nunca sentiram.Quando sentem sede, não acham nada.Logo eles que esbanjaram a vida toda mergulhando nos seus sais minerais.Vivem como ratos, nos esgotos, escrotos.
O mundo continua a girar sem piedade, às avessas.
Ajoelhados olham aos ceús e pedem, não serão atendidos.Suas mulheres não notam a presença deles.Os amigos os esnobam.E eles choram, afinal sempre deram suas risadas as custa do povo.Eles eram ricos, hoje são pobres.Eles não eram, eles tinham.E hoje, não são e não tem.
Incrédulos assistem o mundo girar.
E o planeta a girar, sem compaixão ou piedade.
A velocidade é assustadora.Alguns sentem a pressão,outros vomitam suas impurezas ocasionada por suas atitudes.
Ninguém os enxerga mais.
Seus ternos encarecidos, hoje, estão sujos e rasgados.Suas gravatas não denotam poder e suas canetas importadas não significam mais nada.
Sentem fome e procuram um punhado de barro para saciar o que eles nunca sentiram.Quando sentem sede, não acham nada.Logo eles que esbanjaram a vida toda mergulhando nos seus sais minerais.Vivem como ratos, nos esgotos, escrotos.
O mundo continua a girar sem piedade, às avessas.
Ajoelhados olham aos ceús e pedem, não serão atendidos.Suas mulheres não notam a presença deles.Os amigos os esnobam.E eles choram, afinal sempre deram suas risadas as custa do povo.Eles eram ricos, hoje são pobres.Eles não eram, eles tinham.E hoje, não são e não tem.
Incrédulos assistem o mundo girar.
E o planeta a girar, sem compaixão ou piedade.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Crer ou não crer
-Você não acredita em Deus?-Ela perguntou,com grande espanto!
-Não!-respondeu convicto!
-Como você faz para pedir o que você quer?-insistiu.
-Eu não peço, eu corro atrás!-respondeu estufando o peito.
Esse simples papo, fez com que ele refletisse sobre esse assunto.
Será que acreditamos em algo, somente pensando na recompensa?
A nossa fé é algo que não existe nas ações diárias?
-Eu nunca conheci um ateu!- ela dizia repetidamente.
Estava quase gritando:"-Queimem ele! Ele não acredita em Deus!"
É o livre-arbítrio, cada um sabe o que faz, cada um sabe no que acredita, mas acreditar só para ser recompensado é algo que merece a fogueira das bruxas também.
-Eu não acredito que ele não acredita em Deus.-Levantou-se e foi embora, indignada.
-Não!-respondeu convicto!
-Como você faz para pedir o que você quer?-insistiu.
-Eu não peço, eu corro atrás!-respondeu estufando o peito.
Esse simples papo, fez com que ele refletisse sobre esse assunto.
Será que acreditamos em algo, somente pensando na recompensa?
A nossa fé é algo que não existe nas ações diárias?
-Eu nunca conheci um ateu!- ela dizia repetidamente.
Estava quase gritando:"-Queimem ele! Ele não acredita em Deus!"
É o livre-arbítrio, cada um sabe o que faz, cada um sabe no que acredita, mas acreditar só para ser recompensado é algo que merece a fogueira das bruxas também.
-Eu não acredito que ele não acredita em Deus.-Levantou-se e foi embora, indignada.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Nossa pátria
Nossas armas não demonstram a extrema insatisfação popular.Nossos gritos são de guerra, mas não reivindicam nada, só a violência.
Queremos matar porque gostamos de coisas distintas.
Ele de verde, o outro de amarelo e aquele de preto.
As tolices fazem parte do cotidiano da nação, vivemos sufocados por crises instaladas quase que diariamente e esquecemos bem mais rápido que a súbita presença do mal de Alzheimer.
Afinal, o que o nosso povo está buscando? Por que lutamos? Quais os desejos da nação?
Eles vivem a mascarar segredos revelados e não conseguimos nos mover, ficamos intactos e estáticos com o nosso copo na mão,comemorando a vitória do que não importa, fechando os olhos para as nossas diferenças que insistimos em não enxergar, achando tudo normal, gritando por nada.
Queremos matar porque gostamos de coisas distintas.
Ele de verde, o outro de amarelo e aquele de preto.
As tolices fazem parte do cotidiano da nação, vivemos sufocados por crises instaladas quase que diariamente e esquecemos bem mais rápido que a súbita presença do mal de Alzheimer.
Afinal, o que o nosso povo está buscando? Por que lutamos? Quais os desejos da nação?
Eles vivem a mascarar segredos revelados e não conseguimos nos mover, ficamos intactos e estáticos com o nosso copo na mão,comemorando a vitória do que não importa, fechando os olhos para as nossas diferenças que insistimos em não enxergar, achando tudo normal, gritando por nada.
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