O planeta gira, sem compaixão.
A velocidade é assustadora.Alguns sentem a pressão,outros vomitam suas impurezas ocasionada por suas atitudes.
Ninguém os enxerga mais.
Seus ternos encarecidos, hoje, estão sujos e rasgados.Suas gravatas não denotam poder e suas canetas importadas não significam mais nada.
Sentem fome e procuram um punhado de barro para saciar o que eles nunca sentiram.Quando sentem sede, não acham nada.Logo eles que esbanjaram a vida toda mergulhando nos seus sais minerais.Vivem como ratos, nos esgotos, escrotos.
O mundo continua a girar sem piedade, às avessas.
Ajoelhados olham aos ceús e pedem, não serão atendidos.Suas mulheres não notam a presença deles.Os amigos os esnobam.E eles choram, afinal sempre deram suas risadas as custa do povo.Eles eram ricos, hoje são pobres.Eles não eram, eles tinham.E hoje, não são e não tem.
Incrédulos assistem o mundo girar.
E o planeta a girar, sem compaixão ou piedade.
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